17 de Janeiro.

Olá!! Sei que faz um bom tempo que não apareço por aqui, rs. Algumas pessoas tem me cobrado isso. Pois bem, aqui estou! Quero  explicar um pouco o que me deixou longe.

Sabe quando tudo muda? Talvez você saiba, talvez não. Se você ainda não sabe, se prepare, uma hora isso acontece inevitavelmente. Se você sabe, então vai entender muito bem o que tenho a dizer! Precisava de um tempo um pouco longe, um tempo só meu, sabe? Quer dizer, meu e de Deus. Conversamos muito! Tinha, e confesso que ainda tenho, muitas dúvidas e inquietações. Uma mistura de sentimentos que só Cristo consegue diferenciar e separar. Mas algo tem me ajudado nesse momento de incertezas e de nostalgia: a música. Venho falar de uma especialmente: 17 de janeiro, de “Os Arrais“. Quem me tem em alguma rede social deve ter percebido o quanto eu postei trechos dessa música nos últimos dias. É uma música que me acalma, me tranquiliza e me lembra que não estou só. Isso mesmo, não estou só. E você também não está, amigo! Tem Alguém que se importa com tudo, exatamente tudo, que você sente, pensa e diz.

A música começa com uma frase que já tranquiliza qualquer ser angustiado: “Eu olhei a tristeza nos olhos e sorri, mesmo quebrantado pela vida que escolhi”! Já imaginou o que é sorrir para a tristeza? Não são todos que tem essa coragem! Só alguém dotado de uma força sobrenatural tem essa “ousadia” de sorrir para a própria tristeza. Ao ouvir essa frase me senti instigada a também sorrir para tudo o que eu estava sentindo! Mas a frase também me lembrou que tudo o que eu sentia era resultado das minhas próprias ações, resultado da “vida que escolhi”. O que nós estamos escolhendo, amigos? Isso me fez refletir, e como.

A música continua dizendo que “Como as árvores eu permaneço no mesmo lugar… no outono, no inverno, eu espero primavera chegar”. Somos árvores sim, ficamos muitas vezes vendo o outono, o inverno com nuvens densas e carregadas, com chuvas fortes e com o céu escuro, passar pela nossa vida. E quase sempre achamos que a tempestade não vai passar, que durará para sempre… mas, não! Graças a Deus, não! Tudo passa, a primavera vai chegar com suas flores, suas cores e seus perfumes. Será o tempo de recarregar as forças e a esperança, não esquecendo do Deus que fez o dilúvio acabar! Se ainda está no meio da escuridão e da dor, não esqueça, isso vai passar! Busque a Deus.

Essa música é de tão boa qualidade que tem mais trechos que nos fazem pensar: “Eu voltaria atrás pra tentar me avisar que o caminho será escuro, mas que Cristo é a luz do mundo”. Quem nunca quis voltar atrás e avisar a si próprio o que aconteceria se escolhesse aquilo? Quem nunca quis voltar atrás, em um momento de dor, para avisar a si próprio que a dor vai passar? Avisar que por mais escuro e denso que tudo esteja, Cristo, a luz, ajustará tudo!

Por fim, “Deixe Ele te falar quem você é. Que a palavra te desfaça, que te afogue em Sua graça. Só a cruz esconderá quem você não é”. Cristo é o remédio para toda e qualquer dor. Sua palavra é responsável por transformações, por nos “desfazer” e nos mostrar como devemos ser. Chegou o momento de colocar isso tudo em prática e deixar a mornidão do simplesmente crer.

Precisamos confiar, esperar e encarar. Andar com Cristo não significa que não iremos mais sofrer, significa que por mais dor que estivermos sentindo, temos Alguém que caminha ao nosso lado e vai nos dar a coragem necessária para olhar “a tristeza nos olhos” e sorrir! Lembre-se, a tempestade vai passar, e com ela toda a escuridão.

Eis aqui o vídeo da música mais perfeita dos últimos tempos, espero que toque a vocês tanto quanto tocou a mim!

Desculpem-me pelo texto imenso, rs! Foi por uma boa causa! Em breve voltarei, beijos :*

PS.: Segundo o autor da música [Tiago Arrais], o título 17 de janeiro não tem tanta relevância, foi apenas o dia em que a música foi escrita! Para mim tem mais relevância ainda já que comprova que o dia “17 de janeiro” também passou!